EMPREGO DE PLANTAS MEDICINAIS POR ESTUDANTES SECUNDARISTAS DO BREJO PARAIBANO

Bianca Marina Costa Nascimento, Suelen da Conceição Rodrigues de Sales, Jociane Sthefanny Tavares Silva, Joyce Kamilly da Silva Pereira, Marcus Vinicius Gomes de Melo, Anne Evelyne Franco de Souza Xavier

Resumo


O uso de plantas e produtos derivados de animais é uma prática em curso no mundo há anos, incluindo principalmente aspectos culturais, ambientais, sociais, mas também o científico. O fitoterápico é o produto obtido das plantas medicinais ou de seus derivados, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa. O  uso de fitoterápicos iniciou-se como alternativas para o controle de diversas doenças, permitindo que a sociedade adquirisse um vasto conhecimento terapêutico  acerca de produtos de origem animal e vegetal, principalmente pessoas mais velhas, que perpetuam os conhecimentos através do passar das gerações. Portanto, o objetivo do presente trabalho é identificar o emprego de fitoterápicos entre jovens estudantes de zona rural e urbana, de nível fundamental e médio, do brejo paraibano. A análise foi realizada no mês de agosto de 2023 em quatro municípios do brejo paraibano: Areia, Esperança, Guarabira e Remígio. O questionário semiestruturado contendo quatro questões foi aplicado  nas turmas de ensino fundamental (7º, 8º e 9º anos) e no ensino médio nas turmas do 1º e 3° anos, somando um total de 136 alunos. Foi utilizado o programa Excel para análise de dados. A maioria dos estudantes (84%) já fez ou faz  uso de fitoterápicos, através de chás e lambedores, para o tratamento de distúrbios gastrointestinais, cefaléia, dentre outros. A planta medicinal mais citada pelos entrevistados foi o boldo (Peumus boldus), seguido da erva cidreira (Melissa officinalis), do capim-santo (Cymbopogon citratus) e da camomila (Matricaria chamomilla).



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Referências


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