GERMINAÇÃO DE SEMENTES E EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE CAFÉ (Coffea arabica L.) COLHIDAS EM SISTEMA AGROFLORESTAL

Ana Paula Soares Romão, Laís Leite Barreto, Gilvaneide Alves de Azerêdo, Alexandre Eduardo de Araújo, Adelmo Ferreira Silva, João Henrique Constantino Sales Silva

Resumo


A escolha de cultivares adequadas para a produção de mudas é de fundamental importância para o sucesso da cafeicultura brasileira. Assim, objetivou-se avaliar a germinação e o vigor de sementes de doze cultivares de café produzidas em um Sistema Agroflorestal no Brejo Paraibano. O experimento foi dividido em dois ensaios: o primeiro conduzido em laboratório (teste padrão de germinação) e o segundo em casa de vegetação (teste de emergência). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com doze tratamentos (12 cultivares), para cada ensaio experimental. As variáveis avaliadas foram: teor de água (%), germinação e emergência (%), índice de velocidade de germinação e emergência (IVG e IVE) e tempo médio de germinação e emergência (TMG e TME). As análises estatísticas foram processadas no software ESTAT/Jaboticabal® e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. No teste de germinação, a cultivar Rubi MG 1192 foi a que demonstrou maior percentual de germinação (86%). As cultivares Oeiras MG 6851, Catucaí Amarelo 2SL e Topázio MG 1190 também apresentaram percentuais satisfatórios, acima de 70%. No teste de emergência, todas as cultivares avaliadas apresentaram percentual de emergência inferior a 50%, o que pode estar associado à qualidade fisiológica das sementes, em função da degradação de reservas que atua diminuindo o vigor. As sementes e plântulas da cultivar Rubi MG 1192 apresentaram maiores valores de porcentagem de germinação/emergência e uma maior velocidade de germinação e emergência. As sementes da cultivar Acaiá Cerrado MG 1474 demonstraram baixa qualidade fisiológica.


Palavras-chave


Cafeicultura, qualidade fisiológica, vigor.

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Referências


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