TRATAMENTOS TÉRMICOS DE EMERGÊNCIA EM SEMENTES DE SABIÁ (Mimosa caesalpiniaefolia Benth.) SEM CASCA

Aline Amanda da Silva Lima, Witalo da Silva Sales, Jayane Karine Pereira de Araújo, Fernanda Borges Martins, José Matheus da Silva Barbosa

Resumo


Devido à escassez de informações relacionadas ao padrão de germinação das sementes de (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) objetivou-se, com este trabalho, determinar em laboratório um método de baixo custo que seja eficaz para superar sua dormência. As sementes obtidas foram tratadas com hipoclorito de sódio a 2% durante 2 minutos; e foram lavadas a 2min em água corrente. O experimento foi realizado em delineamento casualizado, consistindo em 5 tratamentos térmicos: T1 (Controle), T2 (Sementes em água a 70 °C por 1 min), T3 (Sementes em água a 80 °C por 1 min), T4 (Sementes em água a 90 °C por 1 min) e T5 (Sementes em água a 100 °C por 1 min). Para a semeadura foram utilizadas bandejas de isopor com divisão de células, contendo Semeadas em substrato de areia + esterno ovino na proporção 2:1, em que foram utilizadas 25 sementes por bandeja, com 4 repetições, totalizando 100 sementes por tratamento. A contagem diária de plantas teve início no 2° dia após a semeadura (DAS) e finalizou-se ao 10° dia. A irrigação das plantas foi realizada todos os dias. As características avaliadas foram: a) Porcentagem de germinação; b) Índice de velocidade de germinação c) O Percentual de emergência. Os resultados foram submetidos à análise da variância pelo teste de ScottKnott a 5% de probabilidade, utilizando-se o sistema para análise de variância - SISVAR. No final do experimento, os melhores resultados de germinação com a imersão das sementes em água quente 80ºC por 1 min, obteve os melhores resultados para as três variáveis avaliadas.

Palavras-chave


Domência, sabiá, germinação.

Texto completo:

PDF

Referências


BEWLEY, J. D. e BLACK, M. Seeds: physiology of development and germination. 2.

ed. New York: Plenum, 1994 445 p.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas

arbóreas nativas do Brasil. 3.ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000. v.1. 351p

PASSOS, M. A. A.; LIMA, T. V.; ALBUQUERQUE, J. L. Quebra de dormência de

sementes de leucena. Revista Brasileira de Sementes. v.10, n.2, p.97-102, 1988.

MAYER, A. M.; POLJAKOFF-MAYBER, A. The germination of seeds. Oxford:

Pergamon, 1989. 270 p

KRAMER, P. J.; KOZLOZWISKI, T. T. Fisiologia das árvores. Lisboa: Fundação

Calouste Gulbenkian, 1972. 745p.

RIBAS, L. L. F.; FOSSATI, L. C.; NOGUEIRA, A. C. Superação da dormência de

sementes de Mimosa bimucronata (D.C.) O.Kuntze (maricá). Revista Brasileira de

Sementes, v.18, n.1, p.98-101, 1996.

TORRES, S. B.; SANTOS, S. S. B. Superação da dormência em sementes de Acacia

senegal (L.) Willd. e Parkinsonia aculeata L. Revista Brasileira de Sementes, v.16, n.1,

p.54-57, 1994.

VARELA, V. P.; BROCKI, E.; SÁ, S. T. V. Tratamentos pré-germinativos de espécies

da amazônia. IV. Faveira camuzê - Stryphnodendron pulcherrimum (Willd.) Hochr. -

Leguminosae. Revista Brasileira de Sementes, v.13, n.2, p.87-89, 1991.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2022 Aline Amanda da Silva Lima, Witalo da Silva Sales, Jayane Karine Pereira de Araújo, Fernanda Borges Martins, José Matheus da Silva Barbosa

Meio Ambiente (Brasil) | ISSN: 2675-3065

CC-BY 4.0 Revista sob Licença Creative Commons
Language/Idioma
02bandeira-eua01bandeira-ingla
03bandeira-spn