Impactos das ações antrópicas aos Biomas do Brasil: Artigo de revisão
Resumo
R E S U M O
Apesar do Brasil abrigar extrema riqueza biótica, o mesmo se apresenta em situação delicada, uma vez que sofre historicamente os impactos advindos de atividades antrópicas. Dessa forma, é necessário ampliar o conhecimento sobre as causas e consequências desses atos não só para a biodiversidade, mas também para o ecossistema como um todo, de forma a prevenir o problema. Com isso, através de revisão bibliográfica, o estudo tem por objetivo ampliar o conhecimento sobre os remodelamentos ambientais, sejam eles naturais ou antrópicos, bem como seu impacto nos seres vivos e suas consequências para a biodiversidade brasileira.
Palavras-Chaves: Biodiversidade, Remodelamento ambiental, ações humanas.
Impacts of anthropic acts on Brazilian biomes: A review article
A B S T R A C T
Despite housing extremely biotic wealth, Brazil has been currently facing a delicate situation, once it historically suffers the impacts that result from antropic activities. Therefore, it is necessary to broaden the current knowledge upon the causes and consequences of such acts, not only for the sake of biodiversity, but also for the ecosystem as a whole. Thus; by doing that, the aforementioned problem can be avoided. To sum up, this study, through a literature review, aims at broadening the current knowledge regarding environmental remodeling, either natural or antropic ones, as well as, their impact on human beings and their consequences for the Brazilian biodiversity.
Keywords: Biodiversity, Environmental Remodeling, Human Acts.
Palavras-chave
Texto completo:
PDF (Português)Referências
Acevedo-Whitehouse, K., & Duffus, A. L. (2009). Effects of environmental change on wildlife health. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, 364(1534), 3429-3438.
Aguirrea, A. A., & Taborb, G. M. (2008). Global factors driving emerging infectious diseases. virus, 1, 7.
Alho, C. J. (2012). Importância da biodiversidade para a saúde humana: uma perspectiva ecológica. Estudos avançados, 26, 151-166.
Alves, J. E. D. (2018). Demografia ecológica: população e desenvolvimento numa perspectiva ecocêntrica. Rev. Esp, 7(1), 36-45.
ALVES, J., & Sustentabilidade, A. (2014). Global e o Decrescimento Demo-Econômico/Sustainability, Global Warming and the Demo-Economic Degrowth. Revista Espinhaço (UFVJM), 3(1), 4-16.
Andriolo, A., Prezoto, F., & Barbosa, B. C. Impactos Antrópicos: Biodiversidade Aquática & Terrestre.
Araújo, J. E., Ferreira, R. L., & de Carvalho, R. C. R. (2018). A questão ambiental no Brasil: políticas públicas e estratégias. Meio Ambiente e Sustentabilidade, 13(7).
Barnosky, A. D., Matzke, N., Tomiya, S., Wogan, G. O., Swartz, B., Quental, T. B., ... & Ferrer, E. A. (2011). Has the Earth’s sixth mass extinction already arrived?. Nature, 471(7336), 51-57.
Beerling, D. J., & Royer, D. L. (2011). Earth's atmospheric CO2 history by proxy. Nature Geoscience, 4, 418-420.
Bello, C., Galetti, M., Pizo, M. A., Magnago, L. F. S., Rocha, M. F., Lima, R. A., ... & Jordano, P. (2015). Defaunation affects carbon storage in tropical forests. Science advances, 1(11), e1501105.
Bland, L., & Collen, B. (2016). Species loss: lack of data leaves a gap. Nature, 537(7621), 488-488.
Bland, L. M., Collen, B. E. N., Orme, C. D. L., & Bielby, J. O. N. (2015). Predicting the conservation status of data‐deficient species. Conservation Biology, 29(1), 250-259.
Bose, B. K. (2010). Global warming: Energy, environmental pollution, and the impact of power electronics. IEEE Industrial Electronics Magazine, 4(1), 6-17.
BRASÍLIA. "Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências." Diário Oficial da União, 20 set. 2020. Seção I, p. 16509. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.html>
Broadgate, W., Riebesell, U., Armstrong, C., Brewer, P., Denman, K., Feely, R., ... & Valdes, L. (2013). Ocean acidification: summary for policymakers.
CARMO, L. F. (2021). ATUAÇÃO DO ESTADO NO COMBATE AO DESMATAMENTO E AS QUEIMADAS DURANTE A PANDEMIA. Percurso, 6(37), 274-252.
Conrado, D., Munhoz, D. E. A., dos Santos, M. C., & de Mello, R. F. L. (2000). Vulnerabilidades às mudanças climáticas. SANQUETTA, CR, 80-92.
COORDENAÇÃO-GERAL DE OBSERVAÇÃO DA TERRA INPE, “INPE registra 6.947 km2 de desmatamento na Amazônia em 2017” Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais. Disponível em: < http://www.obt.inpe.br/OBT/noticias-obt-inpe/inpe-registra-6-947-km2-de-desmatamento-na-amazonia-em-2017>. Acesso em: 20 out. 2020.
CORNELIUS, S. The Impact of Climate Change on Species. World Wildlife Fund UK, 2015. Disponível em: http://wwf.panda.org Acesso em: 20 out. 2020.
Cosme, N., & Hauschild, M. Z. (2017). Characterization of waterborne nitrogen emissions for marine eutrophication modelling in life cycle impact assessment at the damage level and global scale. The international journal of life cycle assessment, 22(10), 1558-1570.
Cosme, N., & Hauschild, M. Z. (2016). Effect factors for marine eutrophication in LCIA based on species sensitivity to hypoxia. Ecological Indicators, 69, 453-462.
de Oliveira, M. J., Carneiro, C. D. R., Vecchia, F. A. S., & de Mello Baptista, G. M. (2019). Ciclos climáticos e causas naturais das mudanças do clima. Terrae didática, 13(3), 149-184.
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA APLICADA. “Museu de Paleontologia e Estratigrafia “Prof. Dr. Paulo Milton Barbosa Landim”, Unesp – Rio Claro. Disponível em: . Acesso em: 18 fevereiro, 2020.
Fearnside, P. M. (2019). Represas hidroeléctricas en la Amazonia brasileña: impactos ambientales y sociales. Revista de Estudios Brasileños, 6(11), 123-138.
Fearnside, P. M. (2019). Desmonte da legislação ambiental brasileira. Mov. Socioambientais, 317.
Fischer-Kowalski, M., Krausmann, F., & Pallua, I. (2014). A sociometabolic reading of the Anthropocene: Modes of subsistence, population size and human impact on Earth. The Anthropocene Review, 1(1), 8-33.
Fürsich, F. T., Custódio, M. A., Matos, S. A., Hethke, M., Quaglio, F., Warren, L. V., ... & Simões, M. G. (2019). Analysis of a Cretaceous (late Aptian) high-stress ecosystem: The Romualdo Formation of the Araripe Basin, northeastern Brazil. Cretaceous Research, 95, 268-296.
Galloway, J. N., Dentener, F. J., Capone, D. G., Boyer, E. W., Howarth, R. W., Seitzinger, S. P., ... & Vöosmarty, C. J. (2004). Nitrogen cycles: past, present, and future. Biogeochemistry, 70(2), 153-226.
Glikson, A. (2013). Fire and human evolution: The deep-time blueprints of the Anthropocene. Anthropocene, 3, 89-92.
GREENPEACE. “Cronologia da destruição anunciada”. Disponível em: . Acesso em: 21 de outubro, 2020.
Hellman, J. (2014). The Fifth Crime Under International Criminal Law: Ecocide?. In Regulating corporate criminal liability (pp. 273-280). Springer, Cham.
Hoffmann, M., Hilton-Taylor, C., Angulo, A., Böhm, M., Brooks, T. M., Butchart, S. H., ... & Veloso, A. (2010). The impact of conservation on the status of the world’s vertebrates. science, 330(6010), 1503-1509.
INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS, “Ecocídio no Antropoceno: 60% dos animais silvestres foram extintos em 44 anos.”. Disponível em: < http://www.ihu.unisinos.br/188-noticias/noticias-2018/584390-ecocidio-no-antropoceno-60-dos-animais-silvestres-foram-extintos-em-44-anos >. Acesso em: 10 Feb 2020.
INPE. “A taxa consolidada de desmatamento por corte raso para os nove estados da Amazônia Legal (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO) em 2019 é de 10.129 km2.”, Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais. Disponível em: . Acesso em: 12 out. 2020.
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL, “Unidades de Conservação na Amazônia Brasileira: Ameaças e Pressões 2015”. Disponível em: . Acesso em: 9 nov. 2020.
Jianhua, J., Wenbo, L., Bosun, W., & Shaolin, P. (2003). Global change in Cenozoic and evolution of flora in China. Guangxi Zhiwu, 23(3), 217-225.
Joly, C. A., Haddad, C. F., Verdade, L. M., Oliveira, M. C. D., Bolzani, V. D. S., & Berlinck, R. G. (2011). Diagnóstico da pesquisa em biodiversidade no Brasil. Revista Usp, (89), 114-133.
Keesing, F., Belden, L. K., Daszak, P., Dobson, A., Harvell, C. D., Holt, R. D., ... & Ostfeld, R. S. (2010). Impacts of biodiversity on the emergence and transmission of infectious diseases. Nature, 468(7324), 647-652.
Kutzbach, J. E., Ruddiman, W. F., Vavrus, S. J., & Philippon, G. (2010). Climate model simulation of anthropogenic influence on greenhouse-induced climate change (early agriculture to modern): the role of ocean feedbacks. Climatic Change, 99(3), 351-381.
Leon, L. L., Bertolucci, J. B., de Souza, A. S., de Goes, A. Q., Balthazar-Silva, D., & Rocha-Lima, A. B. C. (2020). Poluição dos ecossistemas marinhos brasileiros: uma breve revisão sobre as principais fontes de impacto e a importância do monitoramento ambiental. Unisanta BioScience, 9(3), 166-173.
MMA, “Clima: proteção da camada de ozônio, convenção de Viena e protocolo de montreal.” Ministério do Meio Ambiente (MMA). Disponível em: . Acesso em: 27, Fev, 2020.
Marques, P. L. P., Lamboglia, C. M. G. F., de Freitas, K. M., Gois, F. M. D., & de Lima Saintrain, M. V. DA PRÉ-HISTÓRIA À IDADE “MÍDIA”: A EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA NO DESENVOLVIMENTO DA HUMANIDADE. TECNOLOGIAS EM SAÚDE, 24.
Newbold, T., Hudson, L. N., Hill, S. L., Contu, S., Lysenko, I., Senior, R. A., ... & Purvis, A. (2015). Global effects of land use on local terrestrial biodiversity. Nature, 520(7545), 45-50.
Osuri, A. M., Ratnam, J., Varma, V., Alvarez-Loayza, P., Astaiza, J. H., Bradford, M., ... & Sankaran, M. (2016). Contrasting effects of defaunation on aboveground carbon storage across the global tropics. Nature communications, 7(1), 1-7.
Pereira, H. M., Leadley, P. W., Proença, V., Alkemade, R., Scharlemann, J. P., Fernandez-Manjarrés, J. F., ... & Walpole, M. (2010). Scenarios for global biodiversity in the 21st century. Science, 330(6010), 1496-1501.
Ponte, L. H., Nogaroto, L. S., & Pardo Filho, M. (2021). AS QUEIMADAS DOS BIOMAS BRASILEIROS FRENTE AS DIVERGÊNCIAS POLÍTICAS E AGROPECUÁRIAS. Revista Juris UniToledo, 6(02).
Pott, C. M., & Estrela, C. C. (2017). Histórico ambiental: desastres ambientais e o despertar de um novo pensamento. Estudos avançados, 31, 271-283.
Renne, P. R., Deino, A. L., Hilgen, F. J., Kuiper, K. F., Mark, D. F., Mitchell, W. S., ... & Smit, J. (2013). Time scales of critical events around the Cretaceous-Paleogene boundary. Science, 339(6120), 684-687.
Ribeiro, L. G. G., & Calhau, L. B. (2020). CRIMINOLOGIA VERDE, ABUSO ANIMAL E TRÁFICO NO BRASIL: REGULAÇÃO PENAL DEFICIENTE NA PROTEÇÃO EFETIVA DO MEIO AMBIENTE. Revista de Direito Penal, Processo Penal e Constituição, 6(2), 01-16.
Rivero, S., Almeida, O., Ávila, S., & Oliveira, W. (2009). Pecuária e desmatamento: uma análise das principais causas diretas do desmatamento na Amazônia. Nova economia, 19, 41-66.
Silva, L. M. B. D., Silva, J. P. D., & Borges, M. A. D. L. (2019). Do global ao contexto nacional: evolução da política ambiental brasileira. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 6(14), 593-608.
SUPER INTERESSANTE, “Qual foi a causa das grandes extinções?”. Disponível em: . Acesso em: 20 de fevereiro, 2020.
Thomas, C. D. (2013). The Anthropocene could raise biological diversity. Nature News, 502(7469), 7.
Tremori, T. M. (2018). Identificação criminal de espécies da fauna silvestre por DNA mitocondrial.
UNDERSTANDING EVOLUTION, “Linhas de evidências”. Disponível em: < https://evolution.berkeley.edu/evolibrary/home.php>. Acesso em: 18 de fevereiro, 2020.
Van Dyck, H. (2012). Changing organisms in rapidly changing anthropogenic landscapes: the significance of the ‘Umwelt’‐concept and functional habitat for animal conservation. Evolutionary Applications, 5(2), 144-153.
Vieira, I. C. G., Silva, J. M. C. D., & Toledo, P. M. D. (2005). Estratégias para evitar a perda de biodiversidade na Amazônia. Estudos Avançados, 19, 153-164.
Wada, Y., Flörke, M., Hanasaki, N., Eisner, S., Fischer, G., Tramberend, S., ... & Wiberg, D. (2016). Modeling global water use for the 21st century: The Water Futures and Solutions (WFaS) initiative and its approaches. Geoscientific Model Development, 9(1), 175-222.
Wang, B., Wei, Q., Chen, J., & Xie, L. (2012). Annual cycle of hypoxia off the Changjiang (Yangtze River) Estuary. Marine environmental research, 77, 1-5.
Warren, R., Price, J., VanDerWal, J., Cornelius, S., & Sohl, H. (2018). The implications of the United Nations Paris Agreement on climate change for globally significant biodiversity areas. Climatic change, 147(3), 395-409.
Waters, C. N., Zalasiewicz, J., Summerhayes, C., Barnosky, A. D., Poirier, C., Gałuszka, A., ... & Wolfe, A. P. (2016). The Anthropocene is functionally and stratigraphically distinct from the Holocene. Science, 351(6269).
White, R. (2017). Criminological perspectives on climate change, violence and ecocide. Current Climate Change Reports, 3(4), 243-251.
World Health Organization. (1996). The World health report 1996: fighting disease, fostering development: executive summary (No. WHO/WHR/96.1). World Health Organization.
WORLD WILDLIFE FUND. “Impact of Climate Change on Species”, World Wildlife Fund (WWF), November, 2015.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2021 larissa freire da silva
Meio Ambiente (Brasil) | ISSN: 2675-3065
Revista sob Licença Creative Commons
