Uma análise da teoria sobre a ação humana e suas consequências para as abelhas nativas sociais

Andrews Josiel Zapechouka, Frederico Fonseca da Silva

Resumo


DOI

O presente trabalho é em relação às abelhas nativas sociais e como a ação humana interfere na existência desses insetos. Buscando responder como a atitude humana tem colaborado no declínio das abelhas nativas sem ferrão e quais atitudes podem ser tomadas para que isso diminua. Este tipo de estudo é importante para mostrar a importância das abelhas nativas sociais para a sociedade e a natureza, e também para incentivar atitudes que colaborem com a preservação. O objetivo central é analisar as ações humanas e suas consequências para as abelhas nativas. Os objetivos específicos são: Explicar algumas generalidades desses insetos que são subdivididos em diversas espécies; analisar a ação humana como agente causador da diminuição dessas abelhas; mostrar algumas atitudes que colaboram para a preservação delas. A hipótese da pesquisa é: as atitudes humanas antiecológicas são os principais fatores para o declínio das espécies nativas de abelhas. A pesquisa foi totalmente bibliográfica por meio de revisões de artigos científicos, livros e manuais que tratam sobre a criação desses insetos. Os principais resultados colhidos foram no geral confirmando a hipótese ações diretas como queimadas e desmatamento acentuam o declínio desses animais e podem levá-los a extinção, o que causaria vários impactos como a eliminação de vegetais que precisam da polinização das abelhas nativas, porém, com a conscientização e a valorização da atividade de criar esses insetos de uma maneira economicamente viável colabora para a conservação e o aumento das espécies na natureza.


Texto completo:

PDF (Português)

Referências


ALVES-MAZZOTTI, A.J.; GEWANDSZNAJDER, F. (2004). O método nas ciências naturais e sócias: pesquisa quantitativa e qualitativa (2ª ed.). São Paulo: Thomson.

BARBOSA, D.; CRUPINSKI, E.F.; SILVEIRA, R.N.; LIMBERGER, D.C.H. (2017). As abelhas e seu serviço ecossistêmico de polinização. Revista Eletrônica Científica da UERGS, v. 3, n. 4 (Número Especial), p. 694-703.

BRASIL (2004). Resolução Conama nº 346 de 16 de agosto de 2004. Diário Oficial da União, 26 de ago. de 2004. Disponível em: acessado em agosto/2021. 2007.

______ (2020). Resolução Conama nº 496 de 19 de agosto de 2020. Diário Oficial da União, 20 de ago. de 2020. Disponível em: acessado em agosto/2021. 2020.

CARVALHO-ZILSE, G.A.; KERR, W.E. (2004). Substituição natural de rainhas fisogástricas e distância de vôo dos machos em Tiuba (Melipona compressipes fasciculata Smith, 1854) e Uruçu (Melipona scutellaris Latreille, 1811) (Apidae, Meliponini) Acta Amazônica, v. 34, n. 4, p. 649 – 652.

CORTOPASSI-LAURINO, M; NOGUEIRA-NETO P. (2016). Abelhas sem Ferrão do Brasil. São Paulo: Ed. Universidade de São Paulo, 124p.

COSTA, K.B; LIRA, T.M. (2018). A meliponicultura na Amazônia. 15º Congresso Nacional de Meio Ambiente. Poços de Caldas - MG: IFSULDEMINAS, 5p.

COSTA, L. (2019). Guia fotográfico de identificação de abelhas sem ferrão para resgate em áreas de supressão natural. Belém: Instituto Tecnológico Vale, 99p.

DANTAS, M.C.A.M (2019). Potencial socioeconômico da criação de abelha sem ferrão nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Tese de Doutorado, UFPB/CCA, Areia, Paraíba, 66p.

D’AMARO, P. (2016). Abelhas de aluguel. Revista Super Interessante. Disponível em: acessado em 16/05/2020.

DIEGUES, A.C. (2008). O mito moderno da natureza intocada. (6ª ed.). São Paulo: HUCITEC - NUPAUB/USP, 200p.

DOWBOR, L. A (2017). A difícil transição para sociedades sustentáveis. IN: Educação, agroecologia e bem viver: transição ambientalista para sociedades sustentáveis. Piracicaba: MH-Ambiente Natural, 344p.

EPAGRI (2017). Meliponicultura. Florianópolis: EPAGRI, 56p.

FERREIRA, E.A. (2012). A oficina pedagógica como ferramenta didática para a aprendizagem em meliponicultura. Dissertação de Mestrado, UFRRJ, Seropédica, RJ, 89 p.

FERREIRA, E.A.; PAIXÃO, M.V.S.; KOSHIYAMA, A.S.; LORENZON, M.C.A. (2013). Meliponicultura como ferramenta de aprendizagem em Educação Ambiental. Ensino, Saúde e Ambiente, v. 6, n. 3, dez., p.162-174.

GIL, A.C (2002). Como elaborar projetas de pesquisa. (4. ed.), São Paulo: Atlas.

GONÇALVES, J. R. (2021). Manual de artigo de revisão de literatura. (3ª ed.) Brasília: Instituto Processus, 78p.

IMPERATRIZ-FONSECA, V.L.; NUNES-SILVA, P. (2010). Abelhas No Código Florestal. Biota Neotropica, v. 10, n. 4, 2010, p. 59-62.

IMPERATRIZ-FONSECA, V.L.; SARAIVA, A.M.; GONÇALVES, L. (2007). A iniciativa brasileira de polinizadores e os avanços para a compreensão dos polinizadores como produtores de serviços ambientais. Bioscience Journal, v. 2, n. 1, p. 100-106.

IMPERATRIZ-FONSECA, V.L.; NUNES-SILVA, P. (2010). As abelhas, os serviços ecossistêmicos e o Código Florestal Brasileiro. Biota Neotropica, v. 10, n. 4, p. 59-62

JAFFÉ, R; MAIA, U. M; CARVALHO, A.T; IMPERATRIZ-FONSECA, V. L (2013). Diagnóstico da meliponicultura no Brasil. APACAME. Disponível em: acessado em 21/08/2021.

KERR, W.E.; CARVALHO, G.A.; NASCIMENTO, V.A. (1996). Abelha Uruçu: Biologia, Manejo e Conservação. Belo Horizonte: Acangaú, 143p.

KERR, W.E.; CARVALHO, G.A.; SILVA, A.C.; ASSIS, M.G.P (2001). Aspectos pouco mencionados da biodiversidade amazônica. Parcerias Estratégicas, v. 6 n. 12, p. 20-41.

LOPES, M.; FERREIRA, J.B.; SANTOS, G. (2005). Abelhas sem-ferrão: a biodiversidade invisível. Agriculturas, v. 2, n. 4, p. 7-9.

MAGALHÃES, T.L. (2010). Aspectos econômicos da criação de abelhas indígenas sem ferrão (Apidae: Meliponini) no Nordeste Paraense. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 38p.

MOREIRA, W. (2004). Revisão de Literatura e Desenvolvimento Científico: conceitos e estratégias para confecção. Lorena: Janus, 30p.

NOGUEIRA-NETO, P. (1997). Vida e Criação de Abelhas indígenas sem ferrão. São Paulo: Nogueirapis, 1997, 445p.

OLIVEIRA, F.F.; RICHERS, B.T.T.; SILVA, J.R.; FARIAS, R.C.; MATOS, T.A.L (2013) Guia Ilustrado das Abelhas “Sem-Ferrão” das Reservas Amanã e Mamirauá, Brasil (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) /. Tefé - AM: IDSM, 267p.

PALAZUELOS BALLIVIÁN, J.M.P. (2008). Abelhas Nativas sem Ferrão. São Leopoldo: Oikos.

PARANÁ, Instituto Ambiental do (2009). Plano de Conservação para Abelhas Sociais Nativas sem ferrão. Curitiba: IAP/ Projeto Paraná Biodiversidade.

PEREIRA, F.M. (2012). Manual de curadores de germoplasma - animal: conservação de abelhas sem ferrão. Brasília - DF: Embrapa recursos genéticos e biotecnologia, 2012, 18p.

SAMPIERI, H.S.; COLLADO, C.F.; LUCIO, P.B. (2006). Metodologia De La Investigación. (4° ed.). Mexico D.F.: McGraw-Hill/Interamericana Editores, 584p.

SANTOS, A.B. (2010). Abelhas nativas: polinizadores em declínio. Natureza on line, v. 8, n. 3. p. 103-106.

SILVA, W.P.; PAZ, J.R.L. (2012). Abelhas sem ferrão: muito mais do que uma importância econômica. Natureza on line, v. 10, n. 3, p.146-152.

VENTURIERI, G.C. (2004). Criação de Abelhas Indígenas sem Ferrão. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 36p.

VENTURIERI, G.C (2008). Criação de abelhas indígenas sem ferrão (2ª ed.). Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 60p.

VILLAS-BÔAS, J. (2012). Manual Tecnológico: Mel de Abelhas sem Ferrão. (1ª ed.) Brasília: Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), 96p.

VOLLET NETO, A.; BLOCHTEI, B.; VIANA, B.; SANTOS, C.F.; MENEZES, C.; SILVA, P.N.; JAFFÉ, R.; AMOEDO, S. (2018). Desafios e recomendações para o manejo e o transporte de polinizadores - São Paulo: A.B.E.L.H.A., 100p.

WITTER, S.; NUNES-SILVA, P. (2014). Manual de boas práticas para o manejo e conservação de abelhas nativas (meliponíneos) (1ª ed.), Porto Alegre: Fundação Zoo-botânica do Rio Grande do Sul, 141p.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2021 Andrews Josiel Zapechouka

Meio Ambiente (Brasil) | ISSN: 2675-3065

CC-BY 4.0 Revista sob Licença Creative Commons
Language/Idioma
02bandeira-eua01bandeira-ingla
03bandeira-spn